Monday, February 18, 2008

A vida (corporativa) como ela é

Como também oferecemos serviços de coaching de carreira baseado em nossa metodologia de GRN, achamos interessante a visão isenta de profissionais que conhecem bem o mundo corporativo. Acreditamos que o código esteja escrito de forma errada e que os valores organizacionais estejam bastante desalinhados, o que explica a tremenda insatisfação que cerca o mundo corporativo em geral. Alternativa ? Gestão de Redes de Negócios.

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A americana Cynthia Shapiro revela bastidores da vida corporativa e diz que "competência é o que menos importa", "o RH não é seu amigo" e "quem merece não ganha aumento"

À primeira vista, a consultora de carreira americana Cynthia Shapiro parece exagerada. Mas ela garante que não é paranóia acreditar que toda empresa tem uma agenda oculta, um código que é preciso desvendar para não ser eliminado do jogo. Esse é o pano de fundo de Corporate Confi dential — 50 Secrets Your Company Doesn’t Want You To Know and What To Do About Them (Editora St. Martin’s Griffi n), que, em português, pode ser traduzido como “Arquivo confi dencial corporativo — 50 segredos que a empresa não quer que você saiba e o que fazer a respeito disso”. Nos seus tempos de executiva de RH, Cynthia conheceu como as coisas funcionam do outro lado do balcão. “Quem pensa que tudo está sempre bem entra cego nesse jogo e é surpreendido no meio do caminho”, disse ela na entrevista que concedeu, por telefone, de seu escritório nos Estados Unidos. A seguir, selecionamos 20 segredos corporativos que estão no livro de Cynthia.

1 - Competência não é o mais importante

Não é só talento e trabalho duro que garantem seu emprego, mas a percepção que a companhia tem sobre você. Para descobrir isso, tente se olhar como se fosse o dono da empresa. Será que você é alguém que está alinhado com os interesses e políticas da companhia? Você trabalha com entusiasmo e senso de propriedade, ou está pensando apenas em pegar seu salário no fi m do mês?

2 - Os otimistas se saem melhor

Você tem todo o direito de ser do tipo que sempre enxerga o copo meio vazio. Acontece que as empresas costumam valorizar mais os otimistas, que, geralmente, passam a idéia de ser mais bem-sucedidos.

3 - O RH não é seu amigo

Não use o RH como confessionário, achando que ele é algo à parte. É claro que o que você disser não vai ser espalhado aos quatro ventos, mas, em determinadas circunstâncias, pode ter de ser revelado para quem toma as decisões na companhia, ou seja, seu chefe, outros executivos, o CEO. Sendo assim, suas “confidências” podem tirá-lo do páreo na hora de decidir, por exemplo, as promoções de sua área.

4 - Pare de provar e comece a providenciar

Se você acabou de ser promovido e ganhou uma equipe, não caia na armadilha de ficar provando que aquele cargo lhe pertence. Esse é um erro que a maioria das pessoas comete. Além de ser ruim para seu futuro na nova posição, agindo assim você vai afastar quem realmente o ajudará a se consolidar como gestor: sua equipe. Por isso, coloque-se a serviço do time e trabalhe para que todos consigam finalizar, e bem, o que têm para fazer. Esse é seu trabalho agora.

5 - Não revele a sua idade

O problema não é os outros saberem quantos anos você tem, mas agir de maneira a reforçar o medo que a empresa associa a profissionais desatualizados. Portanto, mantenha-se bem informado e risque do seu discurso frases como: “No meu tempo era assim” ou “Não sou bom com essas modernidades tecnológicas”.

6 - Não é inteligente ser inteligente

Geralmente, os recém-chegados são os mais ansiosos para mostrar o que sabem. E acabam se tornando muito inconvenientes, porque querem corrigir tudo — inclusive o chefe. Então, antes de falar, veja se suas idéias são bem-vindas.

7 - Para progredir na carreira, os outros têm de achar que você faz seu trabalho com o “pé nas costas”

Mesmo que esteja atolado, não demonstre. Se você parece sempre atarefado e ansioso, dificilmente vai ser cotado para receber uma promoção, que, no final das contas, significa mais trabalho pela frente.

8 - Pegue trabalho extra

Melhor ainda se for alguma coisa que seu chefe não gosta de fazer ou algum trabalho de uma área estratégica. Ao agir assim, você mostra para todos que dá conta do recado — não só do seu, mas do trabalho dos outros também.

9 - Ter amigos na empresa pode ser perigoso

Certa vez, conheci uma moça que era ótima profissional, do tipo entusiasmada com o trabalho e feliz com a empresa. Acontece que ela tinha uma amiga que era o oposto. Em um processo de demissão, essa moça foi para a rua junto com a outra. Ficou surpresa, claro! O problema é que a empresa achava que ela tinha sido “contaminada” pela outra e que iria se tornar uma profissional tão negativa quanto a amiga. Por isso, tome cuidado com suas amizades, ou seja discreto para não ser prejudicado.

10 - Falar sobre a vida pessoal no escritório pode prejudicar sua carreira

Você falou sobre seu divórcio para quem quisesse ouvir, inclusive para o chefe. Pouco tempo depois, ele tem que decidir quem vai tocar o novo projeto da área. Aí, ele pode pensar assim: “Não vou passar para o fulano que acabou de se divorciar para não estressá-lo ainda mais”. Entendeu agora por que você deve evitar comentar sobre sua vida pessoal no escritório?

11 - Quem merece não consegue aumento

Pedir aumento usando um “eu mereço” como argumento é a melhor maneira de conseguir um “não” como resposta. A empresa não quer saber se você merece ou não, mas se você agrega valor para os negócios. Então, esse deve ser sempre o pano de fundo do seu pedido.

12 - Nem pense em tirar um mês de férias

Hoje, com a velocidade com que as coisas acontecem, esse é o caminho certo para se tornar dispensável. As companhias são como organismos que se adaptam rapidamente a uma condição adversa — no caso, sua ausência. Melhor tirar uma semana de cada vez. Sete dias são a medida certa para fazer as pessoas sentirem falta de você e de seu trabalho.

13 - Para perder a batalha, comece a se defender

Em algum momento da carreira, você vai se confrontar com alguém. Isso é certo. Assim como também é certo que a empresa (e o chefe) não quer saber quem tem ou não razão. O que está sendo observado é como você lida com a situação. Por isso, na hora da discussão, resista à tentação de se defender. Simplesmente ouça. Pode apostar que você vai ser visto com outros olhos se começar a se comportar dessa maneira.

14 - A avaliação de desempenho não é sobre o seu desempenho

Nessas avaliações, o que está em jogo não é sua opinião sobre seu trabalho, mas como o chefe percebe sua performance. Para não ter surpresas ruins da próxima vez, é bom marcar reuniões periódicas para ver o que ele espera de você. E, na hora H, não se desculpe, não acuse ninguém nem diga que você já fez o que ele pediu.

15 - Não use a avaliação de desempenho como a única ocasião para dar feedback

Não espere uma ocasião formal para posicionar sua equipe sobre sua percepção das coisas. Assim, você prepara o espírito das pessoas para a avaliação de desempenho. E ganha a confiança delas, porque vai soar mais coerente.

16 - Se está tentando fazer sua equipe gostar de você, provavelmente já perdeu o respeito dela

A necessidade de ser querido pela equipe pode ser mortal para um gerente novo no cargo. Se você está preocupado com isso, é muito provável que não esteja agindo como gestor. Melhor não misturar as coisas. Afinal, você está lá para ajudar o time a se desenvolver, e não para ser amigo das pessoas.

17 - O problema não é errar, mas a maneira como você lida com isso

Todos cometem erros — do contínuo ao presidente. Na verdade, erros são um bom sinal porque mostram que as pessoas estão tentando novas soluções. Então, sua preocupação não deve ser com o erro em si, mas com a maneira como você age nessa situação: se assume a responsabilidade, mostra que aprendeu e que o fato não irá se repetir.

18 - Só porque você é o chefe não tem que saber todas as respostas

Você não é guru para ficar dando conselhos e resolvendo problemas para seus subordinados. Agindo assim, você está criando um bando de dependentes. Como gestor, seu trabalho é ajudar o time a descobrir a solução.

19 - Sua mesa diz quem você é

O visual de seu espaço de trabalho deve refl etir seu profi ssionalismo, não seu estilo pessoal. O dono de uma mesa bagunçada corre o risco de ser visto como um profi ssional caótico. Por outro lado, uma mesa vazia pode passar a mensagem de que a pessoa está só de passagem ou, pior, que não trabalha ali.

20 - Proteja seu “novo eu”

Você decidiu mudar de postura para melhorar sua situação no trabalho? Perfeito! Mas não entre em detalhes quando vierem perguntar por que você parece tão diferente. Diga apenas que percebeu como gosta do que faz. É o que eu chamo de proteger seu “novo eu”. Isso é importante até que a mudança se torne consistente e a empresa perceba que você realmente amadureceu.

Monday, February 11, 2008

Regra básica: CCC

Algumas pessoas confundem e pensam que o gestor de redes de negócios deve ser o maior candidato ao concurso de pessoa mais simpática do mundo. Aquela pessoa que está bem com todos os demais membros da rede. Por um lado, isso até pode ser verdade mas, por outro lado, existe uma outra premissa anterior ainda mais importante: ESCOLHA.

Gerenciar redes começa por escolher quem são as pessoas que pertencerão às diversas redes que cercam sua vida ou seu negócio. Posso afirmar que essa escolha é, por vezes, a razão principal e a grande diferença entre o sucesso e o fracasso de qualquer projeto.

Existe uma única rede a qual pertencemos e que não temos muita escolha em relação aos seus membros: família. Pessoas que possuem laços familiares mais sólidos tendem a se posicionar melhor do que aquelas cujos vínculos sejam fracos e/ou estremecidos por questões diversas. Talvez, esse seja um fator que explique porque nem sempre as pessoas mais inteligentes sejam as mais bem sucedidas financeiramente. Mas isso é um ponto para outro fórum.

A questão toda aqui é como separar o joio do trigo. Como escolher, entre todas as pessoas que conhecemos, aquelas que merecerão usufruir nosso exíguo tempo e compor nossas equipes nos mais diversos projetos. Aquelas que realmente adicionam valor e fazem diferença em nossas redes de pessoas e negócios.

Nesse sentido, recomendo usar uma regra bastante simples e direta que começa com apenas 3 perguntas básicas, a saber :

  1. Competência: essa pessoa é tecnicamente competente no que faz? Ela realmente adiciona valor único ao grupo em sua área de expertise?
  2. Compromisso: quão comprometida ela é com o projeto? Será que poderei contar mesmo com ela em qualquer circunstância ?
  3. Confiança: essa pessoa é confiável do ponto de vista (a) moral, (b) ético, (c) emocional, (d) financeiro e (e) técnico?

E complementando o raciocínio, pergunte-se a si mesmo em relação aos 3 pontos acima:
  • Quais são suas evidências de competência, compromisso e confiança?
  • Testemunhos? Você se arriscaria a dar um testemunho público positivo por ela ?
  • Casos de sucesso ?
  • Sua experiência pessoal com ela ?


O desenho acima indica o símbolo do infinito com 3 pontas. Para que a gestão de redes de negócios seja realmente efetiva em todas as dimensões, começando por uma equipe pequena de 2-3 pessoas e chegando a gestão de uma corporação globalizada, esses três fatores devem estar presentes, em harmonia e em equilíbrio.

Se apenas um deles falhar, todo o resto falhará. Não se arrisque achando que uma coisa compensará a outra. Apenas o seu concorrente agradecerá por esse gesto de infinita condescendência. Um erro de avaliação ao selecionar as pessoas que farão parte de equipes, projetos e redes colocará tudo a perder. E vocês, CNO – Chief Networking Officer e Gestores de Redes de Negócios são responsáveis e terão seus desempenhos mensurados por isso. Portanto, seja extremamente criteriosos e seletivos antes de serem absolutamente gentis com todos os membros. Assumir essa responsabilidade terá um impacto positivo e trará reconhecimento e apreço pelos demais membros da rede.


Sunday, February 10, 2008

Vídeo Confidencial: Ferramentas de Networking Online

Olá pessoal,


Resolvi revelar o meu vídeo ultra-confidencial sobre a palestra "Ferramentas de Networking Online". Favor dar um desconto para o cinegrafista amador e para alguns artistas daquela platéia específica.

Esse vídeo foi gravado no final de 2006 e já está bem desatualizado. Ainda assim, ele é extremamente relevante ao conscientizar a audiência para a importância das redes sociais, o que está acontecendo nessa indústria, quem são os players, modelos de negócios, como esse ferramental pode ajudar o indivíduo em diversas etapas de sua via profissional: carreira, empreendedorismo, gestão de equipes, expansão regional e internacional com baixo investimento de recursos de todas as ordens.

Todas as novidades e a verdadeira experiência prática que levam o executivo da conscientização a ação efetiva encontram-se no treinamento online "Jogo das Redes de Negócios Online" que pode ser agendado de forma presencial para grupos de 20 pessoas mínimo (in-company/associações) ou virtualmente via Skype para grupos menores de 1-3 pessoas.

Cordialmente,


Octavio Pitaluga
Skype: octaviopitaluga

Sunday, February 03, 2008

Think Tomorrow

Tenho grande prazer em compartilhar o convite para ser um dos palestrantes do "Think Tomorrow (PDF)" e respectivo website para registro de presença. Esse evento que está sendo organizado pela An de Jonghe, próximo à Bruxelas em 05 de Junho de 2008.

Esse evento abordará não apenas temas de ordem tecnológica como o impacto da Web 2.0 e das redes sociais nos negócios mas também discutirá sobre novos modelos organizacionais e como as pessoas empresas se adaptam a essa realidade e novas oportunidades que surgem no horizonte.

Apresentarei a palestra "Gestão de Redes de Negócios" no qual descrevo a metodologia e o conceito de novo estilo de liderança conduzido pelo CNO - Chief Networking Officer. Certamente que outros palestrantes estarão debatendo muito sobre inovação e quebras de paradigma de uma forma geral. Estou orgulhoso por representar o Brasil e a América Latina nesse fórum internacional.

Como podem ver pelo flier em anexo, o evento já está merecendo relevante cobertura da mídia Européia. Ainda existem algumas cotas de patrocínio à disposição. A quem possa interessar, favor contatar a própria An de Jonghe diretamente.